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Startup francesa quer medir a pegada de carbono de cada um dos alimentos – e não o de suas marcas

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Produtor segurando seus alimentos ESG

A emissão de gases poluentes que intensificam o aquecimento global é um tema discutido há alguns anos. Cada vez mais reconhecido como uma das principais causas do aquecimento global, esse processo é estudado por cientistas. A novidade é que uma startup francesa chamada Carbon Maps decidiu mensurar as emissões de gases de efeito estufa em alimentos.

Outro diferencial desta startup é que ela mede o impacto ambiental dos produtos e não das empresas (que são o foco de outras empresas que medem a pegada de carbono de diferentes produtos). Essa proposta inovadora dos idealizadores da Carbon Maps atraiu investidores que, no final de fevereiro, apostaram US$ 4,3 milhões, em uma rodada seed, capitaneada pelos fundos europeus Breega e Samaipata.

Como funciona

A startup francesa utiliza modelos matemáticos baseados em data science e inteligência artificial. E então sua plataforma  coleta e analisa as informações sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de todas as etapas de produção de determinado alimento – desde os agricultores até os  consumidores.

A partir dos cálculos, são obtidos dados sobre a pegada de carbono, o impacto da cadeia produtiva daquele alimento na biodiversidade, no uso da água, na qualidade do solo e no bem-estar animal. Essas informações podem ser usadas por marcas, cooperativas e produtores para definir suas operações com 

Com base nessas informações, todos os envolvidos na cadeia, produtores, cooperativas, marcas e distribuidores, podem definir com mais precisão a estratégia climática de suas operações.

A proposta dessa startup francesa chega em um momento de intensificação do cerco regulatório, especialmente na Europa. Hoje, a União Europeia trabalha para criar um padrão que determine a pegada ambiental dos produtos. 

Essa classificação então é usada por cada nação, a fim de criar o seu próprio sistema de pontuação ambiental. A França, por exemplo, pretende adotar até o fim de 2023 o  E-Score, uma nova rotulagem para alimentos de acordo com o seu impacto na natureza. 

Alimentos com nota A apresentam pegada ecológica baixa, enquanto os de nota E possuem uma alta pegada ecológica. Dessa forma, a startup deseja ajudar os consumidores escolherem seus alimentos de modo mais assertivo.

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