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Startup brasileira cria ressonância magnética para o agronegócio

Foto/Imagem: Imagem de F1 Digitals por Pixabay

Homem com prancheta nas mãos em campo de cultivo

A startup brasileira Fine Instrument Technology (FIT) desenvolve aplicações de ressonância magnética para o agronegócio. O equipamento de baixo custo criado pela FIT analisa, em apenas 30 segundos, o percentual de óleo, gordura, proteína, acidez e umidade dos produtos agrícolas e diferentes alimentos. Essa tecnologia também permite verificar sementes e identificar fraudes. 

Criada na cidade de São Carlos, um pólo tecnológico conhecido no interior de São Paulo, e com mais de 10 anos de experiência, a FIT passou a desenvolver equipamentos nacionais e a vendê-los no mercado, deixando de comercializar aparelhos chineses. Indústrias que processam matérias-primas geradas pelo agro (como algodão, soja, entre outros) são as principais clientes da FIT hoje.

Como funciona: ressonância magnética para agronegócio

No agronegócio, a tecnologia da ressonância magnética funciona de forma semelhante àquela usada na medicina. Mas com objetivos diferentes. Uma tendência no mercado de oleaginosas hoje, liderada pela China, é comprar soja pelo seu teor de proteína e óleo. Quanto maior for a concentração deles, maior é o preço pago.

A tecnologia da FIT também permite avaliar o solo, a semente e o produto final, tendo uma aplicação bastante ampla no mercado agro-alimentar.

Parceria com a Embrapa

A FIT estabeleceu uma parceria com a Embrapa Instrumentação para o desenvolvimento dos equipamentos. Enquanto a startup amplia a aplicação de sua tecnologia, a Embrapa Instrumentação recebe royalties das vendas do equipamento.

A FIT deseja ampliar a possibilidade de gerar receitas recorrentes, já que este é um modelo mais atrativo para os investidores. E em 2023, a startup vai lançar um software por assinatura que permitirá aos clientes analisar o equipamento e monitorar à distância a produção, o rendimento, as perdas e a manutenção.

Vale pontuar que a solução para o mercado de exploração de óleo de palma atende clientes na Colômbia, Guatemala, Peru, Equador, Costa Rica e México. No Brasil, a FIT diz já ter atendido praticamente todas as empresas deste setor. E pretende diversificar os segmentos em que esta tecnologia pode ser utilizada, com destaque para os mercados de milho, amendoim, soja, algodão, entre outros. A FIT também deseja ampliar a sua visibilidade internacional a partir de parcerias com distribuidores internacionais em mercados como Estados Unidos, Europa e Ásia.

Foto: Pixabay

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