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Desigualdade preocupa mais que inflação para o brasileiro, mostra pesquisa

Foto/Imagem: Pixabay

Somente 27% dos entrevistados na pesquisa têm a inflação como principal queixa

Outros 21% disseram já ter presenciado assédio sexual a uma mulher

Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos mostra que brasileiro têm preocupação maior com desigualdade em termos sociais, políticos e econômicos entre homens e mulheres do que com a inflação. Dos entrevistados pelo levantamento International Women’s Day, que foi realizado entre 22 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023, em 32 países e ouviu 20.570 cidadãos, dos quais 1.000 eram brasileiros, entre 16 e 74 anos, 78% consideram a desigualdade um problema a ser combatido (https://www.ipsos.com/pt-br/desigualdade-de-genero-e-um-problema-no-pais-afirmam-quase-80-dos-brasileiros). Outros 27% têm a inflação como principal queixa.

Os números do estudo ainda revelam que 36% dessas pessoas já presenciaram comentários de teor sexista entre amigos e familiares. Sexismo é quando há a redução de uma pessoa ou grupo apenas e tão somente pelo seu gênero ou sua orientação sexual. Um dos casos mais emblemáticos do sexismo diz respeito às cores azul, que deveria ser usada pelo sexo masculino, e a rosa, pelo feminino.

Outro índice do levantamento mostra que 23% das pessoas ouvidas já presenciaram discriminação às mulheres em ambiente de trabalho. Assédio sexual a uma mulher também foi visto por 21%.

Sete em cada dez homens brasileiros, ou 70%, creem que elas não alcançarão a igualdade de gênero, em direitos, responsabilidades e oportunidades para ambos os sexos, se não houver o engajamento do sexo masculino a esse favor. A mesma quantidade acredita que pode adotar atitudes que auxiliem na promoção da igualdade de gênero no País.

Outra parte da pesquisa do Ipsos detalha que o Brasil é a nação onde há maior exigência ao sexo masculino quanto ao apoio à igualdade de gênero, já que, segundo o estudo, oito em cada grupo de dez pessoas, ou 79%, acreditam que eles são muito cobrados nesse assunto, contra 54% da média mundial. Os que concordam com isso no Brasil somam 77% entre o sexo masculino e 81% no feminino, índices que apresentam 59% para eles ante 48% delas na média mundial.

Metade dos entrevistados por aqui revelam que acreditam que a igualdade de gênero será benéfica para todos. E entre as justificativas dadas por brasileiros para que a igualdade de gênero não seja tema entre as conversas estão a de não saber quais passos dar para dialogar sobre o teme, com 13% dos entrevistados, e o medo de sofrer ameaças e até agressões físicas, com 11%. As pessoas que disseram se preocupar mais com a inflação somaram 27% dos entrevistados pelo levantamento, média inferior à conferida em outros países, de 43%.

SAÚDE E IGUALDADE DE GÊNERO

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (10) a criação do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras do SUS (Sistema Único de Saúde), juntamente com o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual, com a liberação de R$ 418 milhões para compra de absorventes pelo SUS, para cobertura de cerca de 8 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza.

Também divulgou assinatura de portaria que aumenta o acesso às mulheres submetidas à mastectomia para reconstrução mamária ou àquelas que têm indicação de reconstrução. São aproximadamente 20 mil mulheres na fila do SUS para o procedimento. Os recursos destinados às ações estão na casa dos R$ 105 milhões, destinados a hospitais com especialidades médicas dedicadas ao estudo e tratamento de neoplasia.

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